Artículo dentro de “Vazios Urbanos,
percursos contemporáneos”, cuya organizadora es Andréa de Lacerda Pessôa Borde.
Autora:
Andréa da Rosa Sampaio
RESUMEN
A
situação de sucateamento do patrimônio edificado, particularmente de notáveis
bens tombados - exemplares de patrimônio industrial - em situação de ruínas,
instiga a investigação sobre os processos que levam da obsolescência da
edificação à condição de vazio urbano e sobre as perspectivas e entraves à sua
reabilitação. Tal situação será observada no caso da área urbana central do Rio
de Janeiro, através de uma leitura sob a perspectiva de suas interfaces com o
ordenamento urbanístico e com aspectos relativos à atribuição de valor da herança
industrial como patrimônio cultural. Propõe-se uma reflexão que articule os
nexos entre os processos de obsolescência das edificações e do tecido urbano
central aos impactos de projetos de reurbanização da área central, aos reflexos
de legislações urbanísticas e à formação de vazios urbanos, de modo articulado
à tomada de consciência do valor da área urbana central da cidade como
patrimônio ambiental urbano e ao tardio reconhecimento do legado que viria a
ser considerado como patrimônio industrial. A perspectiva de sediar os mega-eventos Copa
do Mundo 2014 e Olimpíadas 2016 inaugura um novo ciclo de pressões
especulativas sobre a Área Central de Negócios, confrontando por um lado, as
oportunidades de reabilitação do patrimônio surgidas a partir de recursos
públicos e privados, e por outro, as condições precarizadas da população
residente no casario e a vulnerabilidade do patrimônio cultural da área.
Desde
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